13/12/2007

Godofredo

Assim como a Fal tem o Janjão, eu tenho o Godofredo!
O Godofredo é o monstro que às vezes me assusta tanto, mas tanto, que me impede de fazer as coisas. Coisas essas importantes para minha vida, tais como sair para trabalhar ou comprar um lanche na rua.
Novembro foi um mês particularmente difícil. Godofredo resolveu se mostrar com toda a sua força e poder, eu fiquei pequena, frágil, medrosa mesmo.
Dezembro renasceu em mim a vontade lutar contra Godofredo, senti-me forte o suficiente para sair sozinha (à muito custo, é verdade), mas consegui.
Hoje foi minha vitória especial: saí, fui ao Banco, paguei contas, almocei SOZINHA no restaurante, passeie pelo Centro e, em nenhum momento, tive medo!
Outra vitória, que preciso registrar, foi quando tentava almoçar numa lanchonete junto com minha mãe e nosso pedido não veio. Levantei e falei para a mocinha cancelar nosso pedido, ela queria cobrar o suco de laranja que tinha servido, mas que eu não tomei. Fiquei braba e falei, repito, falei que não iria pagar pela incompetência deles e saí. Foi tão libertadora essa minha atitude. Fosse há uns tempos atrás, teria pagado o lanche de forma integral e teria ido embora sem comê-lo, só para não discutir.
Godofredo está aqui do meu lado hoje, pequenino. Sinto ele me olhando, esperando qualquer distração minha para tomar conta. Hoje, não!
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